Lendo o texto: Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola de KLEIMAN, pude constatar que atualmente a escola se preocupa apenas com um tipo de letramento, a alfabetização. Além disso, utiliza-se desta classificação (alunos alfabetizados ou não alfabetizados) para promover o avanço escolar.
A preocupação em ensinar a resolver tarefas do cotidiano, como fazer cálculos de gastos em supermercados, ler e entender, por exemplo, um contrato, enfim fazer o que chamo de uso efetivo da leitura e escrita parece estar mais ligado a educação familiar ou religiosa que a criança recebe.
Neste momento me questiono: De que maneira nós educadores devemos agir para que esta situação possa ser revertida?
Acho que o primeiro passo está ligado a valorização da bagagem cultural de nossos alunos, outro passo que também considero muito importante é “trazer” para dentro da sala de aula materiais do cotidiano das crianças, como por exemplo, uma embalagem de brinquedo, de chocolate em pó, uma bula de remédio, entre outros. Pois acredito que desta forma desde pequenas as crianças entender que o ato de ler e escrever é muito mais que simplesmente decodificação de caracteres, é algo que lhe oferece suporte para uma melhor qualidade de vida. Nada impede que um adulto ou uma criança analfabeta seja letrada, porém o fato de ainda existirem indivíduos alfabetizados e iletrados me deixa bastante aflita e então me questiono: Que papel a escola enquanto instituição social desenvolve hoje? Será que há motivos para tantas diferenciações entre o letramento familiar, escolar e religioso?
Um comentário:
Lizi!
muito interessante tua reflexão.
Boa de ler e tem uma sequência de idéais.
Quando leio "porém o fato de ainda existirem indivíduos alfabetizados e iletrados me deixa bastante aflita" conheces algum caso próximo a você que se enquadra nesta situação?
Ok.
Benites
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