
Semana 2
A difícil escolha da Arquitetura Pedagógica
Após analisar individualmente o texto Arquiteturas pedagógicas
para educação a distância senti necessidade de explorar o mesmo em grupo de estudos (Jucimara, Luana, Dulce, Débora). Refletindo sobre as propostas cheguei a conclusão de que a Arquitetura de Aprendizagem Incidente seria adequada para trabalhar com minha turma. Na realidade fiquei iludida pela proposta da trilha virtual, já que desejava e desejo “trabalhar” na escola com o uso do computador, tendo como objetivo propiciar aos meus alunos o contato com esta ferramenta já tão utilizada na sociedade hoje e ainda tão distante da realidade da sala de aula.
Para tanto pensei em uma trilha com os seguintes desafios:
-Primeiro desafio- Conhecer o computador (criar pequenas noções sobre o editor de texto, mouse, paint, nomear as partes de um computador...)
-Segundo desafio- Criar um computador de sucata
-Terceiro desafio- Criar um blog coletivo para que pudéssemos publicar as descobertas da turma, os trabalhos, o que vem aprendendo durante o estágio
-Quarto desafio- Criação de email coletivo para que pudéssemos trocar correspondências com alunos de outra escola
Os outros desafios surgiriam de acordo com o desenvolvimento destas atividades. Então pensamos em grupo de estudos em uma alternativa: uma trilha que seria apresentada em cartaz na parede, já que o uso do computador na escola onde atuo é restrito (há apenas um na secretária). Esta opção foi colocada em debate em nossa primeira aula presencial com a supervisora de estágio Marie Jane Carvalho e Juliana Machado.
A idéia da trilha exposta na parede surgiu em grupo já que todas as professoras enfrentam o mesmo desafio (apenas um computador na escola) e partir deste ponto planejei individualmente a minha trilha de acordo com minha turma.
A primeira idéia era de formar uma estradinha onde teriam placas com os desafios. O carrinho abrangeria na pista conforme os desafios fossem alcançados. Comentei este pensamento via MSN com a professora Juliana Machado. Não sei como percebi que a idéia da trilha não era bem assim como eu estava pensando, pois Juliana, assim como as demais professoras que tive neste curso nos orientam de forma espetacular: não nos dizem se estamos certas ou erradas, nem ao menos que caminho seguir, apenas nos fazem pensar, pensar... Bem, eu estava acostumada a receber muitas vezes respostas prontas de meus antigos professores...
Me senti perdida, e quando se está perdido tem que se pensar em uma solução... É isso que vou fazer durante a semana, buscar respostas para minhas perguntas. Sendo que hoje a principal delas é: Estou verdadeiramente dentro da proposta de uma trilha virtual?
Um comentário:
Oi Lizi,
Que bom que a interlocução com a equipe de supervisão tem te ajudado a refletir sobre o teu planejamento, te fazendo redimensioná-lo.
Com relação à arquitetura pedagógica, mais do que se preocupar com a atividade em si, no caso a trilha virtual, é preciso compreender os pressupostos que subjazem as arquiteturas, ou seja, trata-se de compreender que concepções de aprendizagem, de professor, de aluno, de metodologia embasam esse trabalho. Essa compreensão permite a criação de novas arquiteturas ou mesmo a adaptação de arquiteturas já existentes.
Seguimos conversando!
Beijos, Rô Leffa
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