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quinta-feira, 8 de novembro de 2007




Lendo os textos propostos pela interdisciplina na temática 6 conheci melhor a história das Bienais, pois até então o que sabia sobre elas restringia-se apenas ao que a TV apresentava. Percebi que as Bienais tem um Curador-Geral (pessoa responsável pela pesquisa, seleção das obras a serem apresentadas). Neste ano assume este cargo o historiador de arte Gabriel Perez-Barreiro que organizou toda amostra em torno da metáfora central “A terceira margem do rio” do conto de João Guimarães Rosa. Esse conto possibilitou-me refletir sobre o espaço “entre”, o “meio” entre o certo e o errado, o novo e o velho, o claro e o duvidoso... Em que muitos casos deixamos de ver, observar, analisar, pois estamos habituados a gerarmos idéias exatas sobre o que vemos, ouvimos ou sentimos. É A ou B, é isto ou aquilo...
Deixamos de perceber dessa forma que uma outra realidade pode existir, é precioso para tanto ir mais além, pois a “terceira margem” abre a possibilidade para uma perspectiva independente, um espaço “entre” a partir do qual ambas as alternativas podem ser vistas, julgadas, consideradas como diz Gabriel Pérez-Barreiro.
Considero muito importante essa “preparação” para visitarmos a VI Bienal e fico feliz em saber que nossos professores também pensam como Camnitzer:
“... É preciso ver a escala, a sutileza da cor, a textura, as mudanças causadas pela circulação ao redor dela, os ecos entre uma obra e outra...”.
Pois isso como acrescenta ele, nenhum livro, nenhum computador é capaz de transpor.

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