Através de nossa primeira aula presencial da interdisciplina de Questões Étnico-raciais na Educação Sociologia e História e das primeiras leituras realizadas, principalmente do texto: EM BUSCA DE UMA ANCESTRALIDADE BRASILEIRA de Daniel Mundurucu. Refleti sobre minha própria identidade, tentando responder uma pergunta que de início parece tão fácil:
-Quem realmente sou eu? Mas que me fez mergulhar em uma ancestralidade confesso que por vezes, esquecida adormecida pelo tempo. Na construção de minha galeria de fotos, disponível em https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16469/Disciplinas/9297/Atividade_1_letra_b_Liziani_Evaldt.ppt percebi que trago marcas de minha personalidade assim como características físicas herdadas de meus antepassados na qual nunca havia parado para observar. Penso ser este o primeiro passo para nos conhecermos, sabermos de nossas origens.
Desde que nascemos carregamos conosco características de nossos familiares e na medida em que crescemos a convivência em família fortalece ainda mais tais semelhanças.

Esta atividade também me proporcionou refletir sobre os valores hoje tão dispersos em luxurias e detalhes, quando me deparei com a foto do casamento de minha tia, onde também se encontram meus bisavós maternos a mais de 50 anos atrás, onde a festa era realizada na casa da noiva, ao ar livre sem qualquer decoração sofisticada ou cara, o que não torna o momento menos significativo, ao contrário aproxima as famílias enfatizando que o mais importante é estarmos unidos, preservando nossos costumes e tradições, cultivando nossas raízes e fortalecendo dessa forma nosso conhecimento sobre si próprio.
Também parei para refletir sobre as pessoas que fazem parte de minha vida, mas que não são meus familiares, como amigos, conhecidos, vizinhos, colegas de trabalho ou de aula, com elas aprendo cada dia mais a respeitar a individualidade de cada ser humano, pois para ser feliz ou amar alguém não é necessário que as pessoas que nos rodeiam sejam idênticas a nós, apenas que haja respeito entre as diferenças!

3 comentários:
Oi querida!
Parece que buscar a resposta à pergunta: Quem sou eu? Te ajudou a compreender e valorizar aspectos referentes a ti e também aos outros. Me parece que ampliou muito o teu campo de visão, questionando as "certezas" anteriores e formulando novas "certezas" e "dúvidas", como, por exemplo: é necessário fazer uma festa grande? Gastar um monte? ou Trazer as pessoas à casa da noiva pode ser algo tão bom ou melhor? Ou ainda, que ser diferente não nos afasta das pessoas, desde que exista respeito.
Será que essa leitura que eu fiz da tua postagem traduz o que estavas querendo dizer? Voltarei em breve para acompanhar de perto as tuas descobertas, ok?
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie
Sim prof. entendestes perfeitamente o que eu tentei expressar, como é bom quando conseguimos transmitir o que estamos pensando!
Oi querida,
que bom que a comunicação está sendo efetiva! Vamos continuar conversando?
Um carinhoso abraço,
Profª Nádie
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