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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Temas Geradores

Através dos textos sugeridos pela interdisciplina de DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO pude refletir sobre a importância dos temas geradores na educação.

Para Paulo Freire ensinar não é transmitir saber, pois o papel do professor é possibilitar a criação ou produção do conhecimento. Mas para que isto ocorra o aluno não pode ser considerado apenas um indivíduo receptivo, em que o professor deposita nele conhecimentos.

Freire pontua também que o aluno, alfabetizado ou não, chega à escola levando uma cultura que não é melhor nem pior do que a do professor. Ou seja, ambos (aluno e professor) aprendem juntos. Nossos alunos têm tanto a nos ensinar quanto a aprenderem conosco. Nós professores não somos detentores do saber como se acreditava antigamente.

Mas para trabalharmos com temas geradores em sala de aula é necessário em primeiro lugar considerar a realidade em que se encontram nossos alunos. Saber ouvi-los, para que então possam ser eleitos os temas geradores ou as palavras geradoras provenientes da realidade dos mesmos. Um diálogo onde haja espaço para questionamentos, expressão de opiniões, momento para reflexões a cerca da realidade encontrada, em meu ponto de vista, é condição essencial para que isto ocorra.

O que é mais importante no uso de temas geradores em meu modo de pensar é que o docente seja capaz de valorizar os conhecimentos prévios que os alunos possuem, para que a partir deles possa organizar os conteúdos, ou nas palavras de Paulo Freire: "devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada". E que, além disso, o professor saiba que a educação não é uma simples doação ou imposição, é preciso problematizar os conteúdos, abrir espaço para que o aluno possa ser questionado a partir de sua própria realidade, posso citar como exemplo, a construção do PA na qual fiz parte este semestre, onde o grupo freqüentemente foi questionado, instigado a melhorar cada vez mais o trabalho...


"Seguir-me é não me seguir; é reinventar-me".

Paulo Freire

Referência bibliográfica:

FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In: _____. Pedagogia do Oprimido. 40ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101.


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