Seja Bem Vindo ao meu Portfólio de Aprendizagens!

Espero receber sempre sua visita!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007


Estudando sobre a história da Arte no Brasil pude concluir que a Arte muitas vezes é usada como uma atividade sem importância nas escolas, ou então para preparar os alunos para o trabalho, deixando de lado sua verdadeira “essência”.
Mas aos poucos a Arte tornou-se área de conhecimento no currículo escolar e não mais apenas uma atividade expressiva ou técnica, como infelizmente ainda vejo muitos profissionais na área de educação usá-la.
Como afirma Ana Mãe Barbosa a Arte implica hoje o fazer artístico, a leitura da obra e sua contextualização.
Nos trabalhos propostos pela interdisciplina de Artes Visuais realizamos várias atividades onde experimentamos enquanto alunos a leitura, a releitura, a contextualização e o fazer artístico.
Em uma das atividades que realizei refleti bastante sobre o assunto, o simples desenhar de uma obra quando bem apresentada, trabalhada nos traz tantos conhecimentos e reflexões quanto eu não podia imaginar. Acho que já havia esquecido, ou talvez nem se quer havia experimentado. Lembro-me dos “trabalhinhos de arte” que realizava quando criança, na maioria das vezes pintava desenhos prontos, penso que por isso tenho tanta dificuldae em desenhar hoje...




...Todos nós entendemos de música e somos capazes de fazer música...



(Professora Leda Maffioletti)



Essa frase me marcou muito e me fez refletir bastante sobre o que é a música na vida da gente.
Até nossa primeira aula presencial costumava afirmar que de música eu não entendia nada, embora gostasse muito e a usasse freqüentemente com meus alunos.
Passei a entendê-la como algo inato, que já nasce com agente, pois desde bebê mesmo na barriga da mãe já somos capazes de reconhecer sons, como afirma a autora do texto De quem é a música, Ana Paula Melchiors Stahischmidt.
Entendendo a música dessa forma consegui tornar-me um pouco mais autoconfiante, pois não é preciso ter uma voz linda, nem tão pouco entender todas as notas musicais para possibilitar a quem ouve a melodia experimentar sentimentos como a alegria, a saudade tranqüilidade, entusiasmo, entre tantos outros.
Uma outra atividade que me fez refletir sobre a música, foi a entrevista realizada em uma loja especializada em vendas de CDs e DVDs. O que pude perceber é que a mídia “domina” as preferências musicais da maioria das pessoas. O que é lançado na Tv, rádio, revistas ou Internet parece “iludir”, chamar a atenção do público e levá-lo “às compras”.
São músicas de sucessos passageiros, mas que também nos trazem sentimentos e emoções. Existem também as músicas tradicionais, cantigas de roda que já fazem parte de nossa história e de nossas vidas.




Lendo o texto Gostosuras e Bobices de Fanny Abramovich, refleti bastante sobre contação de histórias.
São textos assim como estes que nos fazem recuperar o nosso gosto pela leitura, falo como aluna, pois sei que um texto simples, de linguagem acessível como este é capaz de além de nos proporcionar o desejo pela leitura ou a volúpia de ler como comenta a autora, de também nos fazer vivenciar o que estamos lendo.
Esta leitura me possibilitou perceber o quanto nossos alunos vivem a história que estão ouvindo ou lendo, basta olhar nos olhos de cada um, eles sentem medo, alegria, tranqüilidade, raiva...
São capazes de viver o personagem da história, de experimentar assim novas experiências e desde já desenvolver o gosto pela leitura.



Ler é uma viagem!

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Teatro


Antes da primeira aula presencial de teatro eu tinha uma outra visão do que é teatro, algo ultrapassado...
Pensava que o teatro deveria ser preparado, serem tomadas as “devidas providências” como preparação de cenário, figurino, conhecimento prévio da história... Entretanto já havia encenado várias peças com meus alunos sem esse planejamento, simplesmente porque havia surgido interesse deles. Julgava então tal atividade como algo não tão valioso, porque teria sido decidido de última hora, improvisado. Hoje percebo que esta atividade tem até mais valor do que uma tarefa previamente ensaiada, onde o aluno muitas vezes nem se quer tem a oportunidade de usar sua criatividade, seja para as expressões ou então um pouco mais além como enfrentar uma situação em que ele ou o grupo tenha que decidir o que fazer, resolver algum desafio.
O ato da improvisação permite ao aluno ou ao grupo de alunos (atores ou platéia), usar ainda mais sua criatividade, sua própria maneira de decidir os “problemas” de cena, facilitando assim sua interação entre o mundo real e o mundo imaginário que encena.
Também não imaginava (embora usasse) que brincadeiras poderiam ser usadas como formas de teatrais, pois nelas são desenvolvidas capacidades semelhantes as que são trabalhadas também com a dramatização, como por exemplo, expressões corporais, iniciativa, linguagem, imaginação lúdica... sem a denominação de teatro...