Os questionamentos do capítulo 7 (Encantos para sempre) de Ana Maria Machado proporcionaram-me refletir e relembrar algumas perguntas que já havia me feito há algum tempo sobre contos de fada:Não é absurdo contar histórias cheias de reis, rainhas, príncipes, princesas, como se fosse desejável ser nobre e morar em palácios, esquecendo as favelas, as casas populares e os sem-teto que nem ao menos tem um lugar para viver?Será que estas narrativas não são muito bobinhas e antigas para as crianças de hoje, muito mais sofisticadas intelectualmente e mais informadas, em plena era dos computadores?Não é anti-ecológico apresentar o lobo como um vilão, já que se trata de uma espécie de animal ameaçada e que precisa ser protegida?Entre outras...mas no decorrer do semestre as leituras, experiências e atividades propiciadas pela interdisciplina Literatura Infanto juvenil me convenceram de que os contos de fadas não necessitam de questionamentos a respeito de sua adaptação a realidade de nossas crianças hoje, nem ao menos sobre sua “eficácia” hoje na moralização das mesmas.Contos de fadas são manifestações artísticas por meio de palavras que nos ajudam a entender a vida, a nos identificar com algum personagem sem necessidade de estarem ligados a formas educativas como era a Literatura infantil mate pouco tempo atrás.Mas tudo depende de que conta a história para que a porta do universo lúdico seja aberta...Várias são as técnicas de contação de histórias como observei na última aula presencial. Entretanto na minha opinião é fundamental acreditar na história que estamos contando, sem se importar, assim como quem a ouve, com a baleia que engole Pinóquio vivo sem machucá-lo... E principalmente como dizem as palavras da prof Max:- É preciso contar histórias com o CORAÇÃO!
Dessa forma proporcionamos aos ouvintes que façam um pacto de “distanciamento” do nosso mundo real e que entrem em um mundo completamente lúdico, imaginário onde tudo é possível!
Dessa forma proporcionamos aos ouvintes que façam um pacto de “distanciamento” do nosso mundo real e que entrem em um mundo completamente lúdico, imaginário onde tudo é possível!