Através do estudo dos 4 primeiros capítulos do livro Atendimento educacional especializado de Carolina Schirmer, Nádia Brownig, Rita Bersch e Rosângela Machado, assim como a participação no fórum, conclui que é de suma importância diante do desafio de ter um aluno com deficiência física em sala de aula, adotar sempre que possível as seguintes medidas:
- Promover situações desafiadoras para que a criança possa desenvolver habilidades perdidas ou que nunca foram desenvolvidas. Por exemplo: Tinha uma aluna há algum tempo atrás que não comia sozinha, precisava de meu auxílio, aos poucos fui instigando-a para que pegasse o alimento com suas próprias mãos. Após quase meio ano de tentativas os primeiros resultados começaram a aparecer, Maria (nome fictício) mesmo fazendo muita “bagunça” com seu lanche já tomava seu suco (em copo adaptado com tampa) sozinha e levava alguns alimentos cortados em pedacinhos a sua boca sem meu auxílio.
-Conhecer os pais da criança, assim como manter diálogo com eles procurando saber como é vida cotidiana desta família, enfim instituir uma parceria família/escola. Citando como exemplo a mesma criança mencionada acima, percebi o quanto é importante o diálogo entre professor x família. Através deste diálogo podia, por exemplo, identificar porque alguns dias esta menina chorava muito. Ao fim da tarde sempre que o pai a buscava na escola eu perguntava se havia acontecido alguma coisa de diferente em casa, e em quase 100% das vezes havia sim acontecido algo que a tinha deixado triste fora do ambiente escolar.
-Adaptar materiais escolares. Já fiz diversas adaptações no material escolar de acordo com as necessidades encontradas em cada aluno. Por exemplo: engrossar lápis com esponja de espessura fina, usar uma caixinha ao invés de pasta com elástico para guardar os trabalhinhos, cortar o tubo de cola ao meio para facilitar seu uso, entre outras...
-Possibilitar que o aluno participe das atividades recreativas dentro de seus limites. Uma forma de pôr esta recomendação em prática que encontrei e já utilizei muitas vezes é desenvolver brincadeiras que o aluno com deficiência física possa participar de acordo com suas limitações. Ou sempre que necessário auxiliá-lo na brincadeira ou jogo, deixando assim de colocá-lo em situações constrangedoras ou de incapacidade diante de seus colegas.
-Realizar diversas atividades pedagógicas com a turma com o propósito de desenvolver no grupo o sentido da cooperação e da tolerância, o respeito às diferenças e semelhanças entre eu e o outro. Encontrei no diálogo com as crianças e principalmente nos contos infantis grande apoio para este propósito.