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terça-feira, 7 de outubro de 2008


Gestão democrática na educação

Lendo o texto proposto Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências, de Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce, assim como fazendo a análise do mapa conceitual, pude entender melhor como realmente funciona ou “deveria” funcionar uma escola verdadeiramente democrata.
Não há como falar em uma escola democrata, sem me referir ao próprio conceito de democracia. Como nos afirma Bordenave (1994 p.8), “Democracia é um estado de participação”. Posso afirmar ainda que se trata de algo intimamente ligado ao povo, a participação popular, seja em decisões ou em ações concretas sempre em busca de objetivos que visam o bem de toda uma comunidade ou sociedade.
Na escola pública onde trabalho a democracia se manifesta principalmente através da participação da comunidade escolar nas decisões e ações referentes ao sistema de ensino, como na construção do PPP, escolha de diretor, descentração de recursos com o planejamento participativo, construção do regimento escolar entre outros.
A luta pela democracia é contínua, e quanto mais nos projetarmos em direção à ela, mais caminhos serão abertos, pois é através da participação coletiva que conquistamos nossos ideais e que construímos novos sonhos, já que sabemos que ainda há muito a ser melhorado, a “ser democratizado” em nossas escolas, em nossa sociedade.

Auto-conhecimento


Concordo plenamente com David Elkind no texto : As oito idades do homem, segundo Erick Erikson, quando afirma que a construção da personalidade de uma pessoa não se determina apenas na adolescência (período intenso de busca da identidade), já que tomo como exemplo a minha própria vida. Observo o constante desenvolvimento de minha personalidade, pois ao “rever” minha adolescência percebo que muita coisa mudou e que vem mudando, como por exemplo meu próprio jeito de ver o mundo, agora de uma maneira mais tranqüila, equilibrada e responsável..., o que conseqüentemente traz mudanças à minha personalidade.
Comparei as oito fases do desenvolvimento humano com minha própria vida, refleti sobre as etapas que já passei, observei que muitos comportamentos e formas de olhar para o mundo se identificaram bastante com as características apontadas por Erikson. Mas dentre todas a que mais me chamou a atenção foi exatamente a que eu estou vivendo agora (Intimidade x Isolamento). É exatamente como me sinto no momento, nas palavras de Erikson: (lado positivo) condições de estabelecer intimidade com com o outro e fundir sua identidade na do companheiro; (lado negativo) medo de perder o próprio eu, excesso de competitividade .
Assim sendo percebi que tomar a si próprio como exemplo além de nós auxiliar nos estudos sobre as etapas do desenvolvimento humano, é também uma forma de nos entendermos melhor, de nos auto-conhecermos.

As vantagens da vida adulta
Através da leitura do texto proposto ( Transformações na convivência humana segundo Maturana) de Luciane M. Corte Real e participação do primeiro fórum da Interdisciplina Psicologia da vida adulta refleti bastante sobre as vantagens da vida adulta tendo minha própria vida como referência, a partir desse ponto pude compreender melhor a leitura proposta. Uma das afirmações que me chamaram a atenção foi o fato de que ao fazermos parte do mundo estamos como todos nós já sabemos construindo-o, mas o que Maturana evidência é que há uma relação de interação, onde também somos “construídos” pelo meio onde estamos inseridos. E a maneira como observamos os acontecimentos, os fatos ao nosso redor determina a forma como vivemos. Isto é se uma pessoa lamenta, reclama de tudo que lhe acontece não observando o lado positivo que cada situação vivida lhe oferece (experiência) provavelmente seu “mundo”, sua maneira de viver é insatisfatória. Uma pessoa que age desta forma é incapaz de se auto-compreender e de compreender os indivíduos que vivem a seu redor.
Nós adultos somos responsáveis autônomos pela construção de nosso próprio caminho, portanto sujeitos ativos na criação do ambiente onde vivemos.
Quando criança meu desejo maior era me tornar uma adulta. Hoje sou adulta e compreendo perfeitamente que cada fase da vida tem sua beleza, seu explendor e que saber aproveitar cada momento dela além de crescermos enquanto pessoa (conhecimento se dá no momento em que estamos interagindo com o mundo, segundo Maturana) é também fonte de juventude e de felicidade.