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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quarta Semana de Outubro

Questões étnicas raciais

Relembrando as aprendizagens referentes a Interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História (eixo VI) quero ressaltar uma atividade muito interessante que desenvolvi neste semestre: uma entrevista com três alunos afro-descendentes de uma escola pública e estadual. A pergunta desencadeadora visava identificar como tais crianças se auto-identificavam do ponto de vista étnico racial.
Escolhi três crianças que eu considerava afro-descendentes para participarem da entrevista. Surpreendi-me quando constatei que duas destas crianças se auto-identificaram como sendo de cor branca, o que em minha opinião caracteriza o que Marilene Leal Paré em seu texto: Auto-imagem e Auto-estima na Criança Negra: um olhar sobre o seu – Desempenho escolar, designa como parte de comportamentos advindos da “vergonha de ser negro”, são os sentimentos descritos pela autora originários da descriminação (segunda grande essência).
Para que isso não ocorra é necessário que nós professores tenhamos atenção especial para com estas crianças, pois, é dentro da escola que as crianças estabelecem grande parte de suas interações sociais, convivendo com indivíduos de diferentes núcleos. É fundamental compreendermos a escola como uma importante instituição responsável pela sociabilidade da criança, um ambiente onde cada uma possa entender-se como parte integrante e importante na diversidade cultural de nosso país.
Terceira Semana de outubro
Ser Adulto

Revisitando algumas atividades e textos propostos pela Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta (eixo V) lembrei-me da época em que eu era criança e tinha como maior sonho: tornar-se adulta.
O tempo passa e quando nos tornamos adultos freqüentemente utilizamos a expressão: “tempo bom é o tempo de criança ou como eu queria voltar a ser criança!”. Em meu ponto de vista, este modo de pensar de muitos adultos além de trazer velhas e boas recordações da infância é também uma “tentativa de fuga” do que nos caracteriza como pessoas adultas: a responsabilidade.
Para ser adulto não basta ter idade, é preciso ter maturidade suficiente para estabelecer relações equilibradas consigo mesmo, com o outro e com o mundo, tornando-se assim, uma pessoa responsável sobre seus próprios atos.
Acredito que nós enquanto adultos como as crianças também estamos em constante processo de aprendizagem. Nossas experiências diárias através da interação com o meio onde vivemos nos possibilita o crescimento, o amadurecimento e conseqüentemente a responsabilidade. Cada fase da vida tem seu esplendor, não devemos lamentar o dia de hoje querendo voltar a infância, por exemplo, quisera que todas as pessoas tivessem a oportunidade de passar por todas as fases da vida e chegar a velhice com a mente jovem, afinal, o que nos envelhece não são o anos que vivemos e sim o modo como encaramos a vida.
Ser adulto é ser responsável pelas próprias escolhas, e são elas que nos levam a alegria de viver, independentemente da fase de vida que nos encontramos!


sexta-feira, 8 de outubro de 2010


Segunda Semana de Outubro


Política, algo que todos nós consciente ou inconscientemente praticamos



Relendo algumas atividades propostas pela Interdisciplina Organização e gestão da Educação (Eixo V) recordei-me de alguns conhecimentos que adquiri sobre o ato de fazer política.
Pensava que o ato de “fazer política” pertencia apenas às pessoas que considerava como “políticas”, ou seja, aquelas que executam algum cargo administrativo ou sobem aos palcos para fazerem suas promessas e pedidos de votos. Sob este prisma, não me considerava uma pessoa “política”.
Aos poucos durante o semestre pude mudar minha concepção de política e a entender como ato que faz parte de minha vida cotidiana. Por exemplo: o papel de docente que desenvolvo, procurando ser uma pessoa crítica, comprometida com a transformação da realidade em que vivemos me torna uma pessoa política. O comprometimento, o envolvimento com a realidade nos torna seres políticos!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Primeira Semana de outubro

Matemática não é bicho papão!

Relembrando as atividades propostas no IV eixo da Interdisciplina de matemática encontrei uma postagem que me possibilitou refletir sobre minha infância. Sempre tive boas notas em matemática, mas lembro que vários de meus colegas encontravam muitas dificuldades e me pediam ajuda ou cola nas provas.
Penso que o bom desempenho nesta disciplina foi construído pelas brincadeiras que realizava. Adorava contar bonecas, organizar por ordem de tamanho ou cor todos os meus brinquedos. Além disso, brincava muito com instrumentos de trabalho de meus pais, como fita métrica, nível, balança e jarras contendo medidas na qual usava para medir os ingredientes dos bolos de areia que fazia. Também amava contar moedas, tinha uma lata cheia de moedas antigas e questionava minha mãe sobre os valores delas, contava-as e recontava-as várias vezes.
Penso que por gostar tanto de brincadeiras que envolvessem números, adições, seriação e classificação tenha tido um bom desempenho na disciplina de matemática logo nas séries iniciais. Infelizmente, alguns de meus colegas de classe não tiveram o mesmo desempenho. E então me questiono: - Por que meus professores aplicavam as mesmas atividades para todos os alunos se estes tinham experiências de vida (bagagem cultural) tão distintas?Talvez isto explique o “fracasso na matemática” considerada por muitos como o bicho papão da escola...
Lembro-me também dos problemas matemáticos, resolvia-os com facilidade, mas não gostava de seus enunciados, geralmente falavam de uma pessoa (que eu não conhecia), de um lugar (que não me interessava) e claro vinha acompanhado de uma pergunta (questionava-me: pra que responder isso?), diante disso o problema realmente se tornava um problema e não um desafio, algo interessante que eu tivesse curiosidade em descobrir por fazer parte de meu cotidiano ou de algo que realmente me interessa-se de verdade.
Pensando nos acontecimentos relatados acima procuro desenvolver a matemática em minha sala de aula de forma mais prazerosa e ligada ao cotidiano de cada criança, por exemplo, através de brincadeiras, de receitas de alimentos, de desafios matemáticos que envolvam situações concretas e também o suo do material concreto. Assim, essa disciplina deixa de ser o bicho-papão da escola para tornar-se um prazer, um brincar que prepara as crianças para resolver situações encontradas no cotidiano.