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quarta-feira, 22 de setembro de 2010


Quarta Semana de Setembro

Brincar é coisa séria (Tânea Ramos Fortuna)

Revisitando a Interdisciplina Ludicidade e Educação (eixo III) retomei um conhecimento adquirido durante este curso que considero muito importante e que faz parte de meu dia a dia enquanto professora.
Segundo a psicopedagoga Tânea Ramos Fortuna o indivíduo que brinca estabelece uma conexão, ou seja, uma relação consigo mesmo e com o mundo que o cerca oportunizando dessa forma uma experiência significativa, levando-o assim a construir sua própria identidade, sua aprendizagem interagindo com o meio onde vive de forma lúdica, prazerosa.
Me questionei a respeito do tempo que tenho oportunizado aos meus alunos para o brincar, o faz de conta e percebi que hoje reservo um tempo muito maior e dou mais importância ao ato de brincar, do que antes de iniciar minha caminhada no PEAD. Este fato reflete o meu entendimento sobre a importância do brincar para a criança, pois é brincando que ela constrói seu conhecimento envolvendo de maneira prazerosa e inesquecível.
Mas, e nós adultos ainda brincamos? Segundo Tânea Ramos Fortuna a extensão do brincar se manifesta em nos adultos através do bom humor, da criatividade, do brincar trabalhando. Brincar em meu ponto de vista não significa irresponsabilidade ou infantilidade, e sim, uma forma de encarar os acontecimentos da vida de forma mais agradável, bem humorada e séria.
Terceira semana de setembro

Contos de fada

Ao retomar a interdisciplina de Literatura Infantil e Aprendizagem (eixo III), resolvi relembrar minhas reflexões a cerca dos contos de fada na literatura infantil, por considerar estes uma grande fonte de prazer e ludicidade na sala de aula.
Entretanto até a leitura do capitulo 7 do livro: Como e por que Ler os Clássicos Universais Desde Cedo, de Ana Maria Machado me sentia angustiada ao levar clássicos infantis para sala de aula pensando que estes já eram histórias ultrapassadas e que talvez as crianças de hoje não se interessam tanto por histórias criadas em outros tempos.
Preocupava-me também em contextualizar os contos, transpondo-os para a realidade cotidiana das crianças. Mas, os questionamentos de Ana Maria Machado proporcionaram-me refletir e relembrar algumas perguntas que já havia me feito há algum tempo sobre contos de fada, como por exemplo: não é absurdo contar histórias cheias de reis, rainhas, príncipes, princesas, como se fosse desejável ser nobre e morar em palácios, esquecendo as favelas, as casas populares e os sem-teto que nem ao menos tem um lugar para viver? Será que estas narrativas não são muito bobinhas e antigas para as crianças de hoje, muito mais sofisticadas intelectualmente e mais informadas, em plena era dos computadores? Não é anti-ecológico apresentar o lobo como um vilão, já que se trata de uma espécie de animal ameaçada e que precisa ser protegida?
Algumas destas perguntas já faziam parte de meu dia a dia, e continuavam sem respostas... No entanto o texto lido me fez entender que os contos de fada não precisam estar de acordo com a realidade cotidiana das crianças, nem tão pouco servirem de “lições de moral”, eles existem para abrir portas ao universo lúdico das crianças, para propiciar o prazer da leitura.
Mas, para que isso aconteça é fundamental que o professor conheça a história antes de contá-la (pois, ler uma história é diferente de contar uma história) e que acredite nela, não se importando com fronteiras entre o imaginário e o real, afinal os contos existem para propiciarem ao leitor ou ouvinte uma viagem ao mundo lúdico, onde novas experiências nunca imaginadas ou vividas possam acontecer!
Observo que depois de ter realizado estas reflexões me sinto segura ao contar um conto de fada aos meus alunos e que esta “segurança” de certa forma é transmitida para as crianças, pois elas ouvem os contos sem se importarem com a “vovó que sai viva de dentro da barriga do lobo”, porque embarcam em uma viagem onde tudo é possível...


Referência bibliográfica:
Como e por que Ler os Clássicos Universais Desde Cedo, de Ana Maria Machado
Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, 145 pp.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Segunda semana de setembro

Socializando idéias


Como aprendizagem significativa do Eixo II escolhi uma atividade do Seminário Integrador II onde deveríamos fazer a descrição da cena assistida do filme: O Encouraçado Potemkim.
O fato foi muito marcante, pois me lembro do momento em que alguns colegas leram em aula presencial suas descrições. Eram relatos que se diferenciavam bastante do meu, tudo ainda era novo, estávamos apenas no segundo semestre, senti muito medo de ler minha descrição perante os colegas e acabei não lendo...
Mas, o que aprendi nesta aula me ajudou não só nesta caminhada no PEAD, mas também em minha vida pessoal:
É preciso não ter medo de expor o que estou pensando, é necessário socializar minhas idéias, confrontá-las com o pensamento de outras pessoas que olham sob pontos de vista diferentes. Não é preciso aceitar a idéia do outro, mas é fundamental respeitar. E se eu quiser tentar convencer alguém de que “estou certa” usar “argumentação” é essencial. Penso que na vida é assim: ou usamos argumentos e convencemos ou somos convencidos por argumentos que se mostraram melhores que os nossos.
Esta reflexão certamente tem algo em comum com meu TCC, pois nele vou defender meu ponto de vista sobre realidade do aluno confrontando-a com as idéias de outro autor. E obviamente se eu “defendo” não posso ter “medo” de expor minhas idéias, meus argumentos para tentar convencer o leitor de que tenho motivos para pensar de tal forma.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

1° semana de setembro

Lembranças

Rememorando as atividades do eixo I não poderia deixar passar em branco a primeira postagem que realizei em meu blog em agosto de 2006:
“Adorei a primeira semana de aula, apesar de estar um pouco preocupada e muito insegura! Tenho que admitir que para quem não tem prática em computação o início é um pouco difícil, mas acredito que com otimismo e perseverança nada é impossível!”
“Perseverança”: talvez neste dia em que realizei esta postagem não sabia ao certo o valor desta palavra, não sabia o quanto ela seria importante na minha caminhada neste curso. Falo agora de minha realidade de aluna, enfrentei muitos desafios como não saber nem ao menos digitar um texto, para escrever este pequeno trecho citado acima fiquei horas no pólo... Também enfrentei semestres inteiros sem computador em casa, sem internet, indo ao pólo praticamente todos os dias, mesmo àqueles de chuva e frio em que eu chegava molhada e cansada. Felizmente tudo melhorou, eu cresci muito durante estes semestres e tenho certeza que devo tudo isso aos meus professores, tutores e a minha perseverança, a vontade de conquistar meus objetivos.