Inclusão
Lendo os textos propostos pela interdisciplina de Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, participando do fórum "Educação Especial: histórias e políticas", assim como participando da primeira aula presencial da interdisciplina acima referida pude constatar que uma das principais dificuldades encontradas pelas famílias de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais ainda é conseguir vagas para seus filhos em escolas regulares, embora este seja um direito garantido por lei, como podemos claramente observar na RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, de 11 de Fevereiro de 2001.(*):
Art. 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às
escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma
educação de qualidade para todos.
Mas a realidade descrita por mães no vídeo "Aspéctos legais e orientação pedagógica" (disponível em http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/necessidades_especiais/aspectos%20legais%20e%) é chocante. Seus filhos são freqüentemente discriminados em escolas de ensino regular, através de argumentações de que as escolas não estão preparadas para atender as necessidades de crianças especiais. Isso acontece como se a criança portadora de necessidades especiais fosse obrigada a provar que tem capacidade de freqüentar esta ou aquela escola.
Outra questão que me chamou a atenção nas entrevistas que assisti no vídeo referido acima, está relacionado ao atendimento que muitas pessoas possuem sobre o atendimento educacional especializado: ele não é reforço escolar, as aulas preparadas no intuito de possibilitar ao educando a se auto-conhecer, aprender a lidar consigo mesmo, saber por age de determinada forma, dessa forma o atendimento educacional especializado visa promover a independência do aluno.
Outro fator bastante freqüente nas escolas de ensino regular é o entendimento de alguns professores de que o aluno com necessidades especiais que freqüenta fonoaudiólogo, psicólogo, ou seja, recebe atendimento clinico, por exemplo, já está recebendo todo o auxilio necessário, mas na maioria das vezes este mesmo aluno precisa também de atendimento educacional especializado, onde com o trabalho desenvolvido procura motivar o aluno a conquistar seus conhecimentos.
Para finalizar gostaria de salientar minha aflição com relação aos cuidados excessivos por parte de alguns pais de crianças portadoras de necessidade especiais, muitos acabam por fazer quase tudo pela criança, gerando assim forte dependência. Em minha experiência como educadora sempre que esta situação se repete procuro conversar bastante com os pais, incentivando-os para que acreditem nas potencialidades de seus filhos e possibilite maior independência deixando as crianças realizarem atividades do cotidiano sozinhas, como por exemplo, alimentar-se, trocar a roupa... Enfim atividades que na maioria das vezes elas possuem condições de realizar sozinhas, aumentando assim sua auto-estima, o que considero fundamental no processo de aprendizagem.
Art. 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às
escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma
educação de qualidade para todos.
Mas a realidade descrita por mães no vídeo "Aspéctos legais e orientação pedagógica" (disponível em http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/necessidades_especiais/aspectos%20legais%20e%) é chocante. Seus filhos são freqüentemente discriminados em escolas de ensino regular, através de argumentações de que as escolas não estão preparadas para atender as necessidades de crianças especiais. Isso acontece como se a criança portadora de necessidades especiais fosse obrigada a provar que tem capacidade de freqüentar esta ou aquela escola.
Outra questão que me chamou a atenção nas entrevistas que assisti no vídeo referido acima, está relacionado ao atendimento que muitas pessoas possuem sobre o atendimento educacional especializado: ele não é reforço escolar, as aulas preparadas no intuito de possibilitar ao educando a se auto-conhecer, aprender a lidar consigo mesmo, saber por age de determinada forma, dessa forma o atendimento educacional especializado visa promover a independência do aluno.
Outro fator bastante freqüente nas escolas de ensino regular é o entendimento de alguns professores de que o aluno com necessidades especiais que freqüenta fonoaudiólogo, psicólogo, ou seja, recebe atendimento clinico, por exemplo, já está recebendo todo o auxilio necessário, mas na maioria das vezes este mesmo aluno precisa também de atendimento educacional especializado, onde com o trabalho desenvolvido procura motivar o aluno a conquistar seus conhecimentos.
Para finalizar gostaria de salientar minha aflição com relação aos cuidados excessivos por parte de alguns pais de crianças portadoras de necessidade especiais, muitos acabam por fazer quase tudo pela criança, gerando assim forte dependência. Em minha experiência como educadora sempre que esta situação se repete procuro conversar bastante com os pais, incentivando-os para que acreditem nas potencialidades de seus filhos e possibilite maior independência deixando as crianças realizarem atividades do cotidiano sozinhas, como por exemplo, alimentar-se, trocar a roupa... Enfim atividades que na maioria das vezes elas possuem condições de realizar sozinhas, aumentando assim sua auto-estima, o que considero fundamental no processo de aprendizagem.