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quarta-feira, 22 de abril de 2009


Inclusão


Lendo os textos propostos pela interdisciplina de Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, participando do fórum "Educação Especial: histórias e políticas", assim como participando da primeira aula presencial da interdisciplina acima referida pude constatar que uma das principais dificuldades encontradas pelas famílias de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais ainda é conseguir vagas para seus filhos em escolas regulares, embora este seja um direito garantido por lei, como podemos claramente observar na RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2, de 11 de Fevereiro de 2001.(*):
Art. 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às
escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma
educação de qualidade para todos.
Mas a realidade descrita por mães no vídeo "Aspéctos legais e orientação pedagógica" (disponível em http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/necessidades_especiais/aspectos%20legais%20e%) é chocante. Seus filhos são freqüentemente discriminados em escolas de ensino regular, através de argumentações de que as escolas não estão preparadas para atender as necessidades de crianças especiais. Isso acontece como se a criança portadora de necessidades especiais fosse obrigada a provar que tem capacidade de freqüentar esta ou aquela escola.
Outra questão que me chamou a atenção nas entrevistas que assisti no vídeo referido acima, está relacionado ao atendimento que muitas pessoas possuem sobre o atendimento educacional especializado: ele não é reforço escolar, as aulas preparadas no intuito de possibilitar ao educando a se auto-conhecer, aprender a lidar consigo mesmo, saber por age de determinada forma, dessa forma o atendimento educacional especializado visa promover a independência do aluno.
Outro fator bastante freqüente nas escolas de ensino regular é o entendimento de alguns professores de que o aluno com necessidades especiais que freqüenta fonoaudiólogo, psicólogo, ou seja, recebe atendimento clinico, por exemplo, já está recebendo todo o auxilio necessário, mas na maioria das vezes este mesmo aluno precisa também de atendimento educacional especializado, onde com o trabalho desenvolvido procura motivar o aluno a conquistar seus conhecimentos.
Para finalizar gostaria de salientar minha aflição com relação aos cuidados excessivos por parte de alguns pais de crianças portadoras de necessidade especiais, muitos acabam por fazer quase tudo pela criança, gerando assim forte dependência. Em minha experiência como educadora sempre que esta situação se repete procuro conversar bastante com os pais, incentivando-os para que acreditem nas potencialidades de seus filhos e possibilite maior independência deixando as crianças realizarem atividades do cotidiano sozinhas, como por exemplo, alimentar-se, trocar a roupa... Enfim atividades que na maioria das vezes elas possuem condições de realizar sozinhas, aumentando assim sua auto-estima, o que considero fundamental no processo de aprendizagem.
Minha ancestralidade, eu e o outro
Através de nossa primeira aula presencial da interdisciplina de Questões Étnico-raciais na Educação Sociologia e História e das primeiras leituras realizadas, principalmente do texto: EM BUSCA DE UMA ANCESTRALIDADE BRASILEIRA de Daniel Mundurucu. Refleti sobre minha própria identidade, tentando responder uma pergunta que de início parece tão fácil:
-Quem realmente sou eu? Mas que me fez mergulhar em uma ancestralidade confesso que por vezes, esquecida adormecida pelo tempo. Na construção de minha galeria de fotos, disponível em https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16469/Disciplinas/9297/Atividade_1_letra_b_Liziani_Evaldt.ppt percebi que trago marcas de minha personalidade assim como características físicas herdadas de meus antepassados na qual nunca havia parado para observar. Penso ser este o primeiro passo para nos conhecermos, sabermos de nossas origens.
Desde que nascemos carregamos conosco características de nossos familiares e na medida em que crescemos a convivência em família fortalece ainda mais tais semelhanças.




Esta atividade também me proporcionou refletir sobre os valores hoje tão dispersos em luxurias e detalhes, quando me deparei com a foto do casamento de minha tia, onde também se encontram meus bisavós maternos a mais de 50 anos atrás, onde a festa era realizada na casa da noiva, ao ar livre sem qualquer decoração sofisticada ou cara, o que não torna o momento menos significativo, ao contrário aproxima as famílias enfatizando que o mais importante é estarmos unidos, preservando nossos costumes e tradições, cultivando nossas raízes e fortalecendo dessa forma nosso conhecimento sobre si próprio.


Também parei para refletir sobre as pessoas que fazem parte de minha vida, mas que não são meus familiares, como amigos, conhecidos, vizinhos, colegas de trabalho ou de aula, com elas aprendo cada dia mais a respeitar a individualidade de cada ser humano, pois para ser feliz ou amar alguém não é necessário que as pessoas que nos rodeiam sejam idênticas a nós, apenas que haja respeito entre as diferenças!
Relatório do PAs dos colegas

Analisando o Projeto de Aprendizagem: Comendo e aprendendo das colegas: Catiane Cardoso Vargas, Deise Hahn Monteiro, Gislaine Cardoso Aguiar e Tanara Justo Mengue percebi que assim como o grupo do PA na qual participei (Um novo olhar sobre a identidade de Três Cachoeiras) também encontraram algumas dificuldades muito semelhantes as nossas. As principais que identifiquei foi com relação a construção das certezas e dúvidas e o mapa conceitual. Como nos disse a professora Eliana Venturini em uma de nossas aulas presenciais do Seminário Integrador V:
-Os projetos de aprendizagem são assim... É um fazer e refazer constante.
Esse fazer e refazer que tanto preocupou nosso grupo também fez parte da maioria dos grupos formados por meus colegas. Também percebi que para quem esta de fora é mais fácil encontrar os caminhos que poderiam ou deveriam ser seguidos para melhor andamento do trabalho. Porém ao realizar esta critica construtiva, ou seja, meu relato sobre o trabalho das colegas, senti o quanto é difícil o papel de orientador de um projeto de aprendizagem. Parabenizo a professora Eliana Venturini que nos acompanhou durante todo o semestre passado, sei que não foi fácil abrir nossos olhos com relação ao andamento de nosso projeto, mas o fez de tal maneira que conseguimos chegar a um consenso e programar uma pesquisa em seu verdadeiro sentido, do contrário teríamos nos retido a questões que seriam facilmente respondidas com uma simples pesquisa em documentos, sites etc.
Enfim o que aprendi nesta realização do relatório me fez refletir sobe o papel que nos docentes devemos realmente seguir: o de professor questionador, desafiador do processo de aprendizagem, não o de transmissor de conhecimentos como posso claramente observar no texto : Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos de Fernando Becker oferecido pela interdisciplina de Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II, onde o mesmo relata a Pedagogia Diretiva, na qual o professor acredita que os conhecimentos possam se transmitidos ao aluno e ele próprio é o detentor do saber.
Já o papel de questionador, desafiador do processo de aprendizagem na qual me referi se assemelha a pedagogia relacional, onde o professor orienta o processo de aprendizagem, problematizando situações, indagando, criando novas dúvidas, nos fazendo procurar novas soluções para os problemas encontrados.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Através das leituras e participação no fórum proposto pela interdisciplina de Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, tenho percebido que nós professores ainda possuímos muitas dúvidas no que se refere a inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas regulares.
Uma das principais questões debatidas no fórum é com relação à falta de preparação e disponibilidade de alguns professores em aceitar a inclusão destas crianças dentro de sua sala de aula, tornando a inclusão muitas vezes uma exclusão ou em muitos casos encaminhando alunos para entidades educacionais especiais sem que haja necessidade, demonstrando assim claramente seu desinteresse em ter estes alunos dentro de seu ambiente de trabalho.Pelas experiências que já tive com alunos portadores de necessidades especiais cheguei a conclusão de que em muitos casos estes alunos realmente precisam de apoio em uma escola especializada, mas que é de suma importância que este mesmo aluno freqüente também a escola regular, pois em um ambiente onde seus colegas estão em crescente desenvolvimento, aumentando assim sua auto-estima e autonomia, entendo que esta busca dentro da sala de aula estimula muito o aluno portador de deficiência a também buscar sua autonomia aumentando assim sua auto-estima e tornado mais evidente seu crescimento. Relato em meu dossiê de inclusão uma das experiências que me fazem pensar deste modo. Acesse no seguinte link: http://dociedeinclusaolizianievaldt.pbwiki.com/FrontPage

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Já há algum tempo estamos trabalhando com a importância da argumentação em nossas atividades. Mas foi lendo e refletindo sobre o texto: “O que é argumento?” (Oferecido pela interdisciplina de Filosofia da Educação, disponível em aulas https://www.ead.ufrgs.br/rooda/rooda.php ), que aprimorei meu conceito sobre argumento. Tinha inicialmente, a idéia de que para uma boa argumentação seria suficiente explicitar minhas opiniões, enfim, explicar o porquê de defender ou contrariar determinada idéia. Hoje, sei que devo utilizar-me de algo mais... Ou seja, preciso além de justificar e defender minha opinião, tentar convencer alguém, dar razões para que essa pessoa concorde comigo. Aprendi também que todo argumento é composto de uma conclusão (aquilo que se quer justificar) e de premissa(s) (aquilo que justifica a conclusão). Exemplo: Ontem trabalhei o dia inteiro (premissa 1) e estudei até tarde da noite (premissa 2), por isso hoje estou muito cansada .(conclusão)
Aprendi também que quando formalizamos um argumento sempre escrevemos a(s) premissa(s) em primeiro lugar. Algo que eu não costumava fazer, quase sempre usava primeiro a conclusão e depois a justificativa. De hoje em diante tentarei mudar minha forma de argumentar, utilizando-me dos novos conhecimentos que adquiri.