Seja Bem Vindo ao meu Portfólio de Aprendizagens!

Espero receber sempre sua visita!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


Constituições Federais!

Construímos em grupo a partir de uma atividade solicitada pela interdisciplina de Organização e Gestão da Educação uma linha do tempo explicitando aspectos sobre a organização nacional do ensino em uma perspectiva histórica, contemplando temas como: contexto sociopolítico e econômico; obrigatoriedade do Estado na manutenção e expansão do ensino público; gratuidade do ensino público; vinculação de recursos; forma de ingresso dos professores no magistério público de acordo com as Constituições Federais de 1934, 1937, 1946, 1967, 1988.
Considerei atividade muito importante pois, ao longo do empo a educação brasileira vem sendo edificada e transformada conforme também com nossa sociedade. Conhecer esse processo de construção possibilitou-me observar que nos últimos anos houve grandes avanços na A cada elaboração de uma nova Constituição no Brasil a escola pública foi tornando-se cada vez mais democrática.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008


Plano Individual de Estudos

Mais um semestre está chegando ao final. É hora de realizar uma auto- avaliação sobre minhas aprendizagens. Pensar sobre si mesmo é algo que considero tarefa difícil, é sempre mais fácil enxergarmos os erros ou defeitos das outras pessoas do que os nossos próprios.
No entanto sinto necessidade de visualizar as evidências do que aprendi, de tornar concreto, afinal aprender é meu maior objetivo como aluna do PEAD.
No semestre passado estipulei meus próprios objetivos de aprendizagem em meu Plano Individual de Estudos, cito abaixo alguns deles:
-Melhorar a construção de textos propostos pelas interdisciplinas usando linguagem mais adequada aos padrões de língua e escrita.
-Construir novas formas de pensar, de agir ou reforçar as que tenho através das reflexões proporcionadas pelos textos, experiências e atividades que realizo no curso.
-Organizar meu tempo a fim de que eu disponha de uma hora a mais por semana para dedicar-me aos estudos de textos e construção das atividades propostas pelas interdisciplinas.
-Aprofundar os conhecimentos adquiridos através de atividades realizadas durante o semestre lendo todos os textos complementares ou de outras fontes que considerar proveitosas.
-Continuar cumprindo os prazos de entrega das atividades propostas durante o semestre.
-Aprofundar meus conhecimentos com relação as ferramentas tecnológicas utilizadas na realização dos trabalhos propostos...
Fui bem objetiva e simples em meu Plano Individual de Estudos, sonho com uma realidade melhor para toda a sociedade, mas tenho consciência de que toda mudança deve começar por nós mesmos.
Para cada objetivo proposto, realizei ações que ao meu ponto de vista me auxiliam na concretização dessas metas. Estou feliz por perceber que algumas destas dificuldades já foram sanadas, como por exemplo a organização do tempo, disponho agora de mais horas dedicadas aos estudos por semana, já que exclui de minhas atividades diárias tarefas como assistir TV (novela das 8) e fazer compras o mercado, reservei os sábados para grande parte dos afazeres domésticos que antes realizava durante a semana... Com essas horas extras de estudo estou conseguindo postar minhas atividades em dia, (com exceção de uma atividade, que postei com dois dias de atraso e fui prejudicada no conceito, pois imprevistos acontecem, por mais cautelosos que costumamos ser...).
Complementei os conhecimentos adquiridos durante o semestre lendo alguns textos opcionais como “o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova”, Planejamento e Prática da Gestão Escolar de Mariângela Bairros, Concepções sobre a profissão docente de Elena Mª Billig Mello, entre outros. Senti em muitos casos a necessidade de complementar as informações que os textos obrigatórios me transmitiam, de saber mais sobre o assunto para então construir meu próprio texto.
Aprofundei meus conhecimentos em relação as ferramentas tecnológicas, aprendi a construir uma linha do tempo no programa x time line, construí um mapa conceitual no programa Cmap tools, fiz slides sozinha e descobri outras ferramentas dentro deste programa que eu ainda não conhecia, agora estou aprendendo a usar o editor de texto versão 2007, também já descobri
muita coisa e tenho ainda muito o que aprender sobre todos essas ferramentas tecnológicas.
Na construção de textos procurei melhorar a estruturação de frases e usar vocabulário mais adequado aos padrões da língua escrita, para tanto estou lendo mais e reformulei alguns de meus trabalhos durante o semestre.
Não alcancei plenamente os objetivos que propus (alguns são conquistados a longo prazo), mas estou a caminho, melhorando um pouquinho a cada dia, superando cada dificuldade passo-a-passo com muita força de vontade e determinação...
“Tudo tem seu preço, e quanto mais caro e mais esforços nos custar, maior é o prazer e a valorização da conquista”.

Currículo
A partir da análise realizada através do texto “Organização Curricular da Escola” de Maria Beatriz Gomes da Silva, onde a mesma afirma que “O Currículo é o coração da escola” refleti sobre o significado desta citação.
Também concordo com a afirmação acima, pois é por dentro dele (do currículo)que se enraízam todas as ações educacionais, e acrescento ainda que além de ser o coração é também o “cérebro” pois é através dele que a escola “pensa” e conseqüente se organiza para alcançar seus objetivos!
Pra tanto é importante que o Currículo seja freqüentemente reavaliado e ajustado a realidade social de cada instituição escolar, atividade esta desenvolvida na escola onde atuo através de reuniões com a comunidade escolar.
Nossa organização curricular é seriada, mas não condiz com a pedagogia tradicional exposta no texto referido acima. Nossa comunidade escolar vem deixando de lado a “prisão” aos velhos hábitos e nossa organização curricular seriada pouco se difere do regime ciclado, apenas no que diz respeito à organização dos conteúdos, que mesmo sendo trabalhados de forma interdisciplinar ainda apresentam-se divididos em períodos anuais. Entretanto a forma como tais conteúdos estão sendo trabalhados assemelham-se ao do regime ciclado, considerando o ritmo de aprendizagem de cada aluno, a interação entre sujeito/objeto de conhecimento, construção de autonomia, sua realidade social, o conhecimento como processo em permanente construção, possibilitando a intervenção direta no processo de ensino/aprendizagem e a avaliação como prática diagnóstica contínua não apenas como “produto final”, uma prática classificatória.
tag org.

Ser adulto...

Participando das atividades propostas pela Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta refleti sobre minhas considerações sobre o que é ser adulto. Percebi que como a maioria de meus colegas a usei para tentar conceituar adulto a palavra responsabilidade. Além disso, concluí de que para ser adulto não basta ter idade, e sim maturidade suficiente para estabelecer relações equilibradas consigo mesmo, com o outro e com o mundo.
Segundo a lei ao completar 18 anos todas as pessoas se tornam adultas. Entretanto isso não significa que um indivíduo vai dormir hoje sendo adolescente e vai acordar amanhã adulto...As pessoas tornam-se adultas independente da idade, mas sim de sua interação com o meio, da influência da sociedade onde vive, de experiências que marcam sua vida,... adquirindo aos poucos com o passar do tempo maturidade suficiente para assumir responsabilidades e tomar decisões conscientes.

Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar

Através da leitura do texto: Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico: Espaço para a construção de uma escola pública de Maria Beatriz Gomes e Mariângela Bairros, proposto pela Interdisciplina Organização do Ensino Fundamental compreendi melhor as relações de interdependência existentes entre o Regimento Escolar e o PPP.
Documento elaborado pela comunidade escolar o PPP, ainda que sob “leis maiores” que regem o ensino, revela a autonomia da escola. Nele são estabelecidos conceitos, tais como: avaliação, concepção de homem, conhecimento e currículo. Assim como a escola almejada e os caminhos que devem ser percorridos para que tais objetivos sejam alcançados.
Contempla um processo que vai além das exigências burocráticas da instituição educacional, pois o Projeto Político Pedagógico representa uma ação intencional, de todos os seguimentos escolares com base em sua própria realidade social. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio – político, retratando interesses da comunidade escolar.
Mas para que o PPP seja bem fundamentado e elaborado, é necessário que a comunidade escolar se organize, estipule normas comuns à todos em um documento na qual denominamos: Regimento Escolar.
Nas palavras de Caldieraro (2006, p.28):
“Regimento Escolar é o documento originado do Projeto Pedagógico que disciplina a vida escolar”.
Nesse contexto, o Regimento Escolar é de suma importância pois, enquanto normatiza as intenções, o planejamento e as ações de cada escola, também estabelece suas regras de funcionamento, delimita níveis de competência para os funcionários que atuam na escola, classifica direitos e deveres de professores, alunos e direção.
Desta forma observa-se que o Regimento Escolar e o PPP são interdependentes, por isso é muito importante que ambos sejam coerentes entre si. Juntos são ponto de partida para a construção de uma escola verdadeiramente democrática.
Bernard Charlot no texto Projeto Político e Projeto Pedagógico afirma:
“Não será por milagre que se mudará a escola, por um toque de varinha mágica”...
É necessário o empenho e a organização de toda a comunidade escolar, na construção do PPP e Regimento escolar, pois somente com o planejamento do ensino baseado na realidade social e com a participação todos, isto é a escola entendida como um espaço público, pode-se dizer que a mesma caminha rumo ao processo de democratização do ensino.
Sinto-me feliz e satisfeita por fazer parte de uma instituição educacional onde o processo de construção do Projeto Político Pedagógico e Regimento escolar é realizado com a a participação de toda a comunidade escolar, sob a garantia da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( n° 9394/1996) de forma autónoma e com base na gestão democrática, levando sempre em consideração o diagnóstico sobre a realidade social. Assumindo assim, a responsabilidade de atuar na transformação social, pois consideramos que o sujeito se constrói num processo contínuo, interagindo com o meio onde vive, é um ser inacabado que constrói a realidade e por essa é construído.
Estamos aos poucos transpondo para a prática educativa de nossa escola o que estabelecemos em nossos documentos, pois somos conscientes de que o planejamento é importante , representa o que “sonhamos” para nossa escola, mas são das ações concretas que se constrói a escola almejada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Aprendizagem na vida adulta
Acredito que nós enquanto adultos como as crianças também estamos em constante processo de aprendizagem. Este se dá por meio da interação que estabelecemos com o ambiente onde vivemos, através de nossa próprias experiências, seguindo gradativamente (caráter interativo) e suscetivamente etapas ou períodos, segundo Piaget, como nos afirma o texto: Aprendizagem na vida adulta de Tania Beatriz Iwaszko Marques. Pensando dessa forma o que eu “sei hoje” serve de base para futuras aprendizagens, conquistas, assim como o que “aprendo hoje” teve sua base apoiada em conhecimentos adquiridos anteriormente.Entretanto o aprendizagem depende não apenas relações com o objeto a ser conhecido, é necessário levarmos em consideração o ritmo de aprendizagem de cada indivíduo. Como professora procuro conhecer meus alunos, principalmente através de questionamentos e me colocando em “seu lugar”, tentando compreender suas dúvidas e o caminho que os levou a pensar de tal maneira. Assim entendendo que cada um tem seu próprio ritmo de aprendizagem, sua bagagem cultural, fica mais fácil entender o porquê de que nem todos aprendem as mesmas coisas na mesma idade ou da mesma forma.Tomando minha própria aprendizagem como ponto de referência posso afirmar que eu me encontro na fase operatório-formal segundo Piaget, no texto acima referido, pois aprendo interagindo com o objeto a ser conhecido, experimentando, criando hipóteses, pensando sobre minha própria forma de pensar... e não apenas ouvindo alguém como posso observar na forma de ensino tradicional, um simples repasse de informações...Referência bibliográfica:IWASZKO MARQUES, Tânia Beatriz. Aprendizagem na vida adulta.

terça-feira, 7 de outubro de 2008


Gestão democrática na educação

Lendo o texto proposto Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências, de Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce, assim como fazendo a análise do mapa conceitual, pude entender melhor como realmente funciona ou “deveria” funcionar uma escola verdadeiramente democrata.
Não há como falar em uma escola democrata, sem me referir ao próprio conceito de democracia. Como nos afirma Bordenave (1994 p.8), “Democracia é um estado de participação”. Posso afirmar ainda que se trata de algo intimamente ligado ao povo, a participação popular, seja em decisões ou em ações concretas sempre em busca de objetivos que visam o bem de toda uma comunidade ou sociedade.
Na escola pública onde trabalho a democracia se manifesta principalmente através da participação da comunidade escolar nas decisões e ações referentes ao sistema de ensino, como na construção do PPP, escolha de diretor, descentração de recursos com o planejamento participativo, construção do regimento escolar entre outros.
A luta pela democracia é contínua, e quanto mais nos projetarmos em direção à ela, mais caminhos serão abertos, pois é através da participação coletiva que conquistamos nossos ideais e que construímos novos sonhos, já que sabemos que ainda há muito a ser melhorado, a “ser democratizado” em nossas escolas, em nossa sociedade.

Auto-conhecimento


Concordo plenamente com David Elkind no texto : As oito idades do homem, segundo Erick Erikson, quando afirma que a construção da personalidade de uma pessoa não se determina apenas na adolescência (período intenso de busca da identidade), já que tomo como exemplo a minha própria vida. Observo o constante desenvolvimento de minha personalidade, pois ao “rever” minha adolescência percebo que muita coisa mudou e que vem mudando, como por exemplo meu próprio jeito de ver o mundo, agora de uma maneira mais tranqüila, equilibrada e responsável..., o que conseqüentemente traz mudanças à minha personalidade.
Comparei as oito fases do desenvolvimento humano com minha própria vida, refleti sobre as etapas que já passei, observei que muitos comportamentos e formas de olhar para o mundo se identificaram bastante com as características apontadas por Erikson. Mas dentre todas a que mais me chamou a atenção foi exatamente a que eu estou vivendo agora (Intimidade x Isolamento). É exatamente como me sinto no momento, nas palavras de Erikson: (lado positivo) condições de estabelecer intimidade com com o outro e fundir sua identidade na do companheiro; (lado negativo) medo de perder o próprio eu, excesso de competitividade .
Assim sendo percebi que tomar a si próprio como exemplo além de nós auxiliar nos estudos sobre as etapas do desenvolvimento humano, é também uma forma de nos entendermos melhor, de nos auto-conhecermos.

As vantagens da vida adulta
Através da leitura do texto proposto ( Transformações na convivência humana segundo Maturana) de Luciane M. Corte Real e participação do primeiro fórum da Interdisciplina Psicologia da vida adulta refleti bastante sobre as vantagens da vida adulta tendo minha própria vida como referência, a partir desse ponto pude compreender melhor a leitura proposta. Uma das afirmações que me chamaram a atenção foi o fato de que ao fazermos parte do mundo estamos como todos nós já sabemos construindo-o, mas o que Maturana evidência é que há uma relação de interação, onde também somos “construídos” pelo meio onde estamos inseridos. E a maneira como observamos os acontecimentos, os fatos ao nosso redor determina a forma como vivemos. Isto é se uma pessoa lamenta, reclama de tudo que lhe acontece não observando o lado positivo que cada situação vivida lhe oferece (experiência) provavelmente seu “mundo”, sua maneira de viver é insatisfatória. Uma pessoa que age desta forma é incapaz de se auto-compreender e de compreender os indivíduos que vivem a seu redor.
Nós adultos somos responsáveis autônomos pela construção de nosso próprio caminho, portanto sujeitos ativos na criação do ambiente onde vivemos.
Quando criança meu desejo maior era me tornar uma adulta. Hoje sou adulta e compreendo perfeitamente que cada fase da vida tem sua beleza, seu explendor e que saber aproveitar cada momento dela além de crescermos enquanto pessoa (conhecimento se dá no momento em que estamos interagindo com o mundo, segundo Maturana) é também fonte de juventude e de felicidade.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008


Política, algo que todos nós consciente ou inconscientemente praticamos

Antes dos estudos referentes a Interdisciplina Organização e Gestão da Educação tinha um conceito muito “pobre, rudimentar” sobre política, sei que ainda preciso melhorá-lo, ampliá-lo, algo que venho construindo durante o semestre através das atividades propostas, aula presencial e das leituras realizadas.
Logo que pensava em Política relacionava este conceito como algo externo, que não tocasse intimamente em minha vida cotidiana. Hoje entendo que a Política “somos todos nós”. Já que este conceito envolve a participação social, ou seja, um ato político e que todos nós praticamos diariamente.
Dessa forma entendo que a política está presente em nosso dia a dia nas mais simples ações, como por exemplo dentro de nossa própria escola, já que como citou o professor Raimundo Helvécio Aguiar "a educação é um ato político, pois é um ato de conhecimento". Nessa perspectiva posso entendê-la como um comprometimento com a transformação da realidade da qual fazemos parte. Quando nos tornamos sujeitos críticos e ativos do processo de construção do ambiente onde vivemos, estamos sendo políticos, realidade muito diferente do que muitas pessoas ainda pensam sobre o político: “aquele que sobe nos palcos para através de suas palavras conquistar a confiança de seu eleitorado”.

Pesquisar (em seu verdadeiro sentido)

Pela primeira vez enquanto aluna estou tendo a oportunidade de realizar uma pesquisa como eu sempre sonhei: um assunto que me interessa e que foi escolhido por mim. Sem imposições, de livre escolha, de puro prazer em realizar esta atividade.
Sempre adorei fotografias, de todos os tamanhos, dos mais variados assuntos, de todas as cores e até as em preto e branco (as que mais me fascinam por trazerem consigo mistérios do passado, revelações de costumes e tradições antigas...). Tenho também muita curiosidade em descobrir como e por quem foi criada a primeira fotografia e suas evoluções químicas ao longo dos tempos. Por este e por outros motivos foi o tema escolhido para nortear o Projeto de Aprendizagens proposto pelo Seminário Integrador V. Tenho colegas que de certa forma pensam como eu, possuem curiosidades e desejos em comum, por isso formamos um grupo: Um olhar sobre a identidade de Três Cachoeiras através da fotografia. (Carine, Andréia, Liziani, Jaqueline e Cristiane)
Nosso projeto ou pesquisa está apenas começando, temos muitos caminhos à percorrer, muitos objetivos já traçados, mas já consegui extrair algo que me deixa muito feliz, satisfeita: Fascínio, curiosidade, vontade própria de descobrir, o que na minha opinião constituem a base do caminho para qualquer aprendizagem.

? ? ? ? Perguntas, muitas perguntas... ? ? ? ?

Como praticamente todos os professores também tenho o hábito de questionar, provocar curiosidades em meus alunos estimulando-os dessa forma na construção de suas aprendizagens. Fiquei surpresa com a atividade que realizei em sala de aula onde todas as crianças deveriam levantar questionamentos sobre qualquer assunto que tivessem curiosidade, muitas foram as perguntas levantadas (muito mais do que eu imaginava e dos mais variados assuntos), percebi que este é um ótimo momento para direcionar o trabalho docente de acordo com interesses e curiosidades de nosso alunos, proporcionado dessa forma prazer em aprender.
Foi justamente o que senti em nossa primeira aula presencial da disciplina Seminário Integrador V, realizada no dia 14 de agosto de 2008 no pólo do curso de Pedagogia na modalidade a distância da UFRGS em Três Cachoeiras. Estimulada pelos nossos professores formulei perguntas juntamente com algumas colegas de grupo de acordo com nossas curiosidades e desejos de aprendizagens.
O que eu ainda não havia percebido é que aos poucos no decorrer de minha vida embora eu seja uma pessoa extremamente curiosa e investigativa, perdi a espontaneidade de criar questionamentos... Penso que grande parte dessa mudança se deve ao fato do processo de globalização dos conhecimentos. Temos respostas facilmente encontradas para praticamente tudo, muitas vezes elas chegam antes mesmo de formularmos nossas próprias perguntas, dessa forma nos acomodamos.
No final da atividade minha conclusão foi a seguinte: Ainda tenho muita curiosidade, muitas perguntas que não se calam dentro de min, faltava apenas dedicar um momento para pensar nelas, ter uma oportunidade como esta. A aula se tornou inesquecível, pois foi a primeira vez que participei em minha vida escolar enquanto aluna de uma atividade onde pude perguntar sobre qualquer assunto, o que no inicio gerou certo “espanto” e me deixando um pouco confusa.
Outra conclusão a que cheguei foi de que uma simples pergunta, desencadeia muitas outras perguntas. Uma dúvida gera muitas outras dúvidas. Um desejo de aprender cria muitos outros desejos de aprender... Conseqüentemente oportunidade de crescimento e amadurecimento, já que o que nos falta muitas vezes é simplesmente trocar o comodismo e a vergonha de questionar pela dedicação na arte de fazer perguntas, redescobrindo dessa forma o prazer em ampliar nossos conhecimentos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008




Lendo e refletindo sobre o texto sugerido pela interdisciplina Seminário Integrador V: Organizar o Tempo é Fundamental (Texto extraído do Guia do Aluno do PEAD), resolvi mudar minha estratégia de estudo. Reservava três horas consecutivas durante a noite para ler os textos propostos e realizar as atividades. Não tinha o habito de praticar pequenos intervalos, pois julgava não ter tempo disponível. Após o estudo do texto descrito acima e experiência realizada durante três dias, conclui que tenho o mesmo rendimento nas tarefas propostas tendo a cada hora de estudo 10 minutos de descanso. E percebi também que o cansaço “mental” que era bastante incomodo e visível durante o semestre passado diminuiu um pouco, conseqüentemente melhorando dessa forma minha capacidade de concentração, tornando meus momentos de estudos mais produtivos e menos estressantes. “Saber o momento certo de parar é respeitar a si mesmo,seu relógio biológico, essencial a saúde do corpo e da mente”.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

Matemática
Os estudos realizados na interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática proporcionaram-me refletir bastante sobre as estratégias que utilizo em minhas aulas. Trabalhava multiplicação, divisão, adição, frações, classificação, seriação, com alunos de pré-escolar sem perceber isto. Pois através de meus questionamentos, desafios, suposições, atividades com materiais concretos, brincadeiras (segundo Tânea Fortuna é brincando que a criança aprende)jogos ( que segundo Piaget, ajuda no desenvolvimento físico, intelectual e reforça os vínculos afetivos do ser humano com o próximo)as operações matemáticas estão presente em praticamente todos os momentos. Desde muito cedo nossas crianças têm grande capacidade de operar com estas noções matemáticas, e quanto mais cedo esse trabalho iniciar, mesmo antes de aprenderem os algarismos maiores são as vantagens, pois é principalmente nessa fase da vida que as crianças necessitam de materiais concretos, situações desafiadoras, lúdicas para então poderem elaborar estratégias, hipóteses, interiorizando além desses conceitos que matemática faz parte de nossa vida cotidiana e que pode ser aprendida na escola de forma prazerosa, longe da velha e ultrapassada idéia de que a matemática é uma das mais “temidas” entre as disciplinas escolares...

sexta-feira, 6 de junho de 2008


O ensino de Estudos Sociais

Lendo os textos: A Sociedade e a cultura, A construção da noção de espaço (Araci do Rego Antunes, Heloísa Fesch Menandro, Tomoko Iyda Paganeli) e Do acaso a Intenção em Estudos Sociais (Maria Aparecida Bergamaschi) percebi a grande importância de nós professores partirmos sempre do que nossos alunos já sabem, dos conhecimentos já adquiridos, e de exemplos da própria vida cotidiana deles, possibilitando dessa forma entenderem o ambiente que os cerca para posteriormente emergir em outras realidades, já que a sociedade é composta de grande diversidade de grupos e respectivas culturas.
No início da minha trajetória docente, cheguei a pensar que o ensino de Estudos Sociais, se constituía apenas um repasse de conteúdos pré-estabelecidos, principalmente de datas comemorativas como “Dia do Índio”, “Dia da proclamação da República”, “Tiradentes”, etc... Pois passei por esta experiência enquanto aluna das séries iniciais. Mas, aos poucos, percebi que estes conhecimentos não são tão importantes para o desenvolvimento cognitivo dos nossos alunos quanto eu imaginava , pois estes não participavam ativamente das atividades desenvolvidas envolvendo-se em reflexões, pesquisas e debates em grande grupo, apenas decoravam.
O Ensino de Estudos Sociais em minha opinião deve colaborar para que o aluno compreenda o mundo e suas transformações, oferecendo possibilidades através da analise de realidades de tornar-se um indivíduo participativo, responsável pelos seus atos no ambiente onde ele vive.
Para tanto estou valorizando a cada dia mais as atividades em grupos em minha sala de aula, buscando dessa forma que meus alunos entendam a importância do trabalho em grupo, respeitando as diferenças existentes entre seus componentes, valorizando a diversidade de pensamentos e idéias que surgem durante as atividades, aprendendo assim, desde já a respeitar opiniões e interesses que não sejam iguais aos seus. Estabelecendo desta forma outros pontos de vista, olhares de outros ângulos, afirmando assim seu próprio modo de pensar e agir. Organizo minhas aulas procurando através de meu planejamento flexível, como relata o texto “Do acaso a intenção em Estudos Sociais” de Maria Aparecida Bergamaschi deve ser todo planejamento em Estudos Sociais, como em qualquer outra disciplina, iniciando novos conteúdos sempre a partir da realidade do educando, problematizando as questões a fim de fazer meus alunos refletirem sobre realidades do próprio meio onde vivem, buscando encontrar possíveis causas dos problemas encontrados assim como possíveis soluções.

"O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer coisas novas não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram, homens criativos, inventivos, descobridores".
Piaget



Aproveito o espaço para expor minha opinião com relação ao portfólio de aprendizagens que estamos construído durante nossa caminhada no PEAD. Acho fundamental o trabalho aqui realizado, pois nesse momento, quero dizer o instante que paramos para analisar nossos aprendizagens em cada atividade realizada, em cada texto lido, cada experiência vivida para mim é o momento em que nos damos conta do quanto estamos crescendo pessoalmente e profissionalmente. Quanto mais aprendemos, mais sentimos a necessidade de aprender mais!!!
Auto-avaliação
Através da realização de meu plano individual de estudos percebi o quanto é difícil realizarmos uma auto-avaliação. Pensar sobre si mesmo exige rever nossas próprias atitudes e repensar nossos objetivos e metas para alcança-los.
Em minha opinião foi uma atividade muito válida, pois se organizamos todos os dias nossos planejamentos escolares e nossas atividades pessoais, também é de suma importância que organizemos nossos objetivos enquanto alunos. É uma forma de perceber onde encontramos dificuldades e refletirmos sobre as possíveis ações para saná-las.
Fui bem objetiva, simples e prática em meu plano de estudos, pois qualquer pessoa que sonha com uma realidade melhor para toda uma sociedade, deve antes de mais nada começar a mudança por si mesmo... Talvez não seja possível mudar o mundo de uma só vez com nossas atitudes, mas não devemos esquecer que ele é composto de minúsculas partículas e que cada um de nós representa uma delas...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Através da primeira aula presencial da interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais e da leitura do texto: Do acaso à intenção em Estudos Sociais pude refletir bastante sobre a forma como trabalho com essa disciplina com meus alunos.
O que procuro ensinar em estudos sociais aos meus alunos de certa forma está ligado as minhas aprendizagens enquanto aluna das séries iniciais, pois partimos do reconhecimento do passado, de nossa realidade, dos problemas encontrados e do levantamento das respectivas ações para que estes sejam solucionados. Sendo que para tanto nós enquanto professores devemos instigar nossos alunos para que façam uma análise critica das situações que estão observando. Ou seja, interpretar a realidade a que estão expostos e conhecer também outras realidades que não fazem parte de nosso dia-a-dia , mas que fazem parte de nossa sociedade como um todo, pensando nas possíveis ações para a melhoria dos problemas encontrados.
Para mostrar a realidade a que nossos alunos estão submetidos, é necessário utilizarmos estratégias como saída de campo, pesquisas sobre determinadas culturas para que eles possam perceber a riqueza de diversidades culturais que nos cercam. Afinal devemos estar preparados para viver em sociedade não apenas no lugar, na comunidade onde vivemos.
Entretanto infelizmente ainda vejo em muitas escolas a simples repetição de conteúdos que os livros de estudos sociais trazem. São lembradas com ênfase datas comemorativas, generalizadas as culturas e muitas vezes até esquecidas fortalecidas pela opinião de que é fundamental apenas que o aluno conheça a realidade onde ele vive, esquecendo a diversidade cultural de nossa sociedade, pois sem abordar experiências humanas diversificadas, não é possível constituir posicionamentos atuantes e democráticos em nossos alunos.
Não estou dessa forma desconsiderando a importância do conhecimento da realidade do meio onde nossos alunos vivem, mas sim afirmando que esse conhecimento significa levar em conta a bagagem cultural deles e a partir desse ponto estabelecermos caminhos para o reconhecimento e análises de outras realidades.
Ciências
A primeira aula presencial da interdisciplina Representação do mundo pelas Ciências Naturais me proporcionou refletir bastante sobre o conceito que eu tinha sobre Ciências. Pensava que Ciências era tudo que estivesse relacionado com meio ambiente, natureza. Na verdade aperfeiçoei este conceito, pois a atividade proposta de representarmos através de desenhos alguns temas e os questionamentos do professor Marcelo Vettori me propuseram a idéia de que a Ciência está ligada a praticamente tudo no universo, é tudo aquilo que nós podemos intervir por exemplo: Há Ciência no ventilador, no motor do carro, nas crenças populares (mesmo que a maioria delas sejam equivocadas, ditas como verdades absolutas sem que haja questionamentos) e em tantas outras coisas que eu não havia parado para pensar.
Além disso a atividade desenvolvida com as palavras, assim como a leitura que realizei do texto: “Repensando o ensino de Ciências a partir de novas histórias da Ciência” de Russel Teresinha Dutra, proporcionaram-me pensar bastante sobre a importância de nós educadores realizarmos um diagnóstico dos conhecimentos de nossos alunos antes de iniciarmos um conteúdo novo, quais são seus conceitos, suas verdades em relação a determinado assunto, questionando-os e propondo-os atividades como a citada acima, já que todo novo conhecimento parte de conceitos que a criança construiu anteriormente. Para tanto é necessário que estes sejam provocados, questionados, confrontados com novas idéias e opiniões de demais colegas ou pessoas... A partir desse ponto o aluno é capaz de construir novas hipóteses e então novos argumentos para acreditar em seus conceitos ou novos conceitos.
Matemática
As atividades realizadas na interdisciplina de matemática me proporcionaram profundas reflexões. Lembrei-me quando criança adorava contar, organizar, separar meus brinquedos principalmente bonecas. Gostava muito de fita métrica e metro (instrumento utilizado por pedreiros e carpinteiros) , recordo-me que meus pais me repreendiam muito porque geralmente além de brincar, medir alturas e comprimentos eu também estragava esses materiais, mesmo assim teimava em usá-los. Também amava contar moedas, tinha uma lata cheia de moedas antigas e questionava minha mãe sobre os valores delas, contava-as e recontava-as várias vezes.
Penso que por gostar tanto de brincadeiras que envolvessem números, adições, seriação e classificação tenha tido um bom desempenho na disciplina de matemática logo nas séries iniciais. Infelizmente alguns de meus colegas de classe não tiveram o mesmo desempenho. Talvez a professora poderia ter trabalhado melhor noções matemáticas através de brincadeiras que envolvessem seriação, classificação, noções de tempo, dentro, fora, grosso, fino... Dessa forma provavelmente meus colegas de classe aprenderiam desde cedo como eu a gostar de matemática e conseqüentemente teriam melhorado seu desempenho.
Lembro-me também dos problemas matemáticos, resolvia-os com facilidade mas não gostava de seus enunciados, geralmente falavam de uma pessoa (que eu não conhecia), de um lugar (que não me interessava) e claro vinha acompanhado de uma pergunta (questionava-me: pra que responder isso?), diante disso o problema realmente se tornava um problema e não um desafio, algo interessante que eu tivesse curiosidade em descobrir por fazer parte de meu cotidiano.
É com base nessa experiência frustrada enquanto aluna que procuro ao trabalhar matemática com meus alunos fazer com que ela esteja diretamente relacionada com a vida cotidiana deles, assim essa disciplina deixa de ser o bicho-papão da escola para tornar-se um prazer, um brincar que prepara as crianças para resolver situações encontradas no cotidiano.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Apresentação final do terceiro semestre

Falar em público sem dúvidas é algo que requer certo hábito, como já citei em meu portfólio de aprendizagens. Assim como expor-se aos adultos é bem diferente do que conversarmos com nossos alunos em sala de aula. Entretanto no exercício de nossa profissão frequentemente realizamos esta atividade, pois participamos dentro da escola de reuniões com pais, professores, direção e encontros com a comunidade.
O que me deixou um pouco tensa na hora da apresentação foi o fato de estar sendo avaliada naquele momento. Acredito que tal situação resulta em certa inibição, timidez.
Mas a técnica que utilizei nesta apresentação me auxiliou bastante, pois através de obras de arte do pintor Fernando Botero, pude relatar grande parte do meu aprendizagem durante o terceiro semestre baseando-me no que os quadros me inspiravam e relacionando-os aos assuntos que abordei, sem no entanto sentir-me “presa” a certos sub-títulos como observei ter acontecido com alguns colegas.
Questiono-me a respeito da forma como apresentei meu trabalho final, pois ao contrário de muitas colegas não “ensaiei” minha fala em casa, talvez poderia melhorar meu desempenho oral se tivesse realizado essa tarefa. Entretanto me apoiei no que considero de relevante importância para qualquer estudante: Não é uma simples “decoração” de texto que vai mostrar o aprendizagem, essa aquisição de conhecimentos pode ser exposta de várias formas como por exemplo em nossa prática docente como explicitei em vários exemplos de sala de aula durante o semestre e até mesmo na síntese final. Mesmo assim (um pouco nervosa) considero que fiz um bom trabalho, consegui segundo as professoras e colegas que me avaliaram expressar de forma clara e objetiva minhas aprendizagens.
Outra dúvida que tenho é com relação aos conteúdos trabalhados de que eu já tinha conhecimento, como posso transpor esses conceitos para meu portfólio já que estes fizeram parte do semestre mas não foram novidade, ou seja em palavras bem simples: Eu acreditava que ... E continuo acreditando, pois tais textos e atividades reforçaram minha idéia... Senti falta de “espaço” para transpor essas idéias na síntese final, já que os questionamentos nos induziam para relatos no que mudou em nossa forma de pensar e de agir.
Penso que foi bastante válida a experiência, pois se há algo em que sentimos que podemos melhorar, nada melhor que exercitarmos nossas capacidades, uma forma de melhorar nossa auto confiança e conseqüentemente nosso desempenho.