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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Primeira Semana de outubro

Matemática não é bicho papão!

Relembrando as atividades propostas no IV eixo da Interdisciplina de matemática encontrei uma postagem que me possibilitou refletir sobre minha infância. Sempre tive boas notas em matemática, mas lembro que vários de meus colegas encontravam muitas dificuldades e me pediam ajuda ou cola nas provas.
Penso que o bom desempenho nesta disciplina foi construído pelas brincadeiras que realizava. Adorava contar bonecas, organizar por ordem de tamanho ou cor todos os meus brinquedos. Além disso, brincava muito com instrumentos de trabalho de meus pais, como fita métrica, nível, balança e jarras contendo medidas na qual usava para medir os ingredientes dos bolos de areia que fazia. Também amava contar moedas, tinha uma lata cheia de moedas antigas e questionava minha mãe sobre os valores delas, contava-as e recontava-as várias vezes.
Penso que por gostar tanto de brincadeiras que envolvessem números, adições, seriação e classificação tenha tido um bom desempenho na disciplina de matemática logo nas séries iniciais. Infelizmente, alguns de meus colegas de classe não tiveram o mesmo desempenho. E então me questiono: - Por que meus professores aplicavam as mesmas atividades para todos os alunos se estes tinham experiências de vida (bagagem cultural) tão distintas?Talvez isto explique o “fracasso na matemática” considerada por muitos como o bicho papão da escola...
Lembro-me também dos problemas matemáticos, resolvia-os com facilidade, mas não gostava de seus enunciados, geralmente falavam de uma pessoa (que eu não conhecia), de um lugar (que não me interessava) e claro vinha acompanhado de uma pergunta (questionava-me: pra que responder isso?), diante disso o problema realmente se tornava um problema e não um desafio, algo interessante que eu tivesse curiosidade em descobrir por fazer parte de meu cotidiano ou de algo que realmente me interessa-se de verdade.
Pensando nos acontecimentos relatados acima procuro desenvolver a matemática em minha sala de aula de forma mais prazerosa e ligada ao cotidiano de cada criança, por exemplo, através de brincadeiras, de receitas de alimentos, de desafios matemáticos que envolvam situações concretas e também o suo do material concreto. Assim, essa disciplina deixa de ser o bicho-papão da escola para tornar-se um prazer, um brincar que prepara as crianças para resolver situações encontradas no cotidiano.

Um comentário:

Roberta disse...

Liziani!!

Concordo contigo quando falas que a matemática é vista como um "bicho papão".
Assim como tu, não tive problemas com Matemática durante a minha tragetória escolar, e até hoje gosto muito, mas muitos dos meus colegas odiava...
Acredito, como tu disseste, que a Matemática deve ser contextualizada e sempre presente em nosso dia a dia, fazendo que ela se torne algo cotidiano e de fácil entendimento para o nosso aluno.

Abraços
Roberta